terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Puta Madre!


Apenas três dias foram suficientes para causar estranhamento ao português (tanto em língua como em comportamento). Além de estar em convívio com espanhóis, os sinais, anúncios de propagandas, símbolos que invadem a publicidade, os hábitos e costumes do um povo extremamente espontâneo.
Esses foram dias, diga-se de passagem, de peregrinação, primeiramente por alcançar a última etapa burocrática para minha estadia cá em Portugal: o Visto de Estudos, segundo porque, de Vigo à Santiago de Compostela, a falta de programação me trouxe enormes surpresas e coincidências como, por exemplo, a de infiltrar-me em uma visita guiada aos telhados da Catedral de Santiago, uma viajem no tempo medieval significando ainda mais a imponência física do lugar, que já quase não cabia em meus parâmetros.
A noite espanhola é encantadora. Deixar moedas entre as pedras nas tabernas centenárias, andar de café em café, cinema em palco de teatro, espetáculos musicais ou danceterias, cervejarias... enfim perambular diferentes lugares numa só noite foi para mim me sentir quase que cigano, ainda porque passando pouco tempo nos lugares e na própria cidade, acaba-se por conhecer pessoas especiais, mas que nunca mais se vê.
De qualquer forma, foi muito proveitosa a convivência nesse ambiente hospitaleiro. Espero conhecer outras cidades espanholas.

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