quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Para além dos livros

Andar pelo desconhecido é sempre uma experiência inusitada. Parece que há uma película de encantamento onde são gravadas nossas experiências. Passadas algumas cenas e repetidos os cenários, parece que a monotonia ganha foco. Mas não, há sempre um capítulo diferente, pois aqui - rei ou escravo da relatividade - existe sempre um estático ser em metamorfose.
Difícil é olhar para a janela e ver que o embasado fala um pouco de si, nas decisões a tomar e nos rumos a seguir. O frio quer impedir o andar, mas seguimos em busca do inusitado.
O agora conhecido Castelo de Guimarães, pode-se dizer que é um voltar às cenas dos livros de História, pela sua imponência de estrutura prototípica. No mesmo sentido caricaturável, dá-se para imaginar o sangue que um dia ali fora derramado, as princesas que chorando foram isoladas de seus amores, os cavalos vestidos, os trompetes a tocar; e ver o quanto Portugal se faz bonito na preservação de seus patrimônios.
O fim de ano se aproxima e os papais-noéis enchem as vitrines nos centros comerciais, é tempo de compras: de cama, mesa e banho, tem tudo de estar vermelho, com sinos e bangalas, seja em que parte do mundo for, cristão ou não, “não podes passar um natal sem comer um papai Noel de chocolate”. E o dito cidadão consciente fala: “Afinal, estamos no natal ou na páscoa. Chocolate é na páscoa, oras!”...
Enfim, entre essas querelas, as diversas atividades fazem não ter tempo para desenvolver mais a escrita, mas não quem sabe quando voltar da Espanha...

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